Você não leu errado. Todo mundo tem pressão alta, mas nem todo mundo é hipertenso.
A pressão arterial varia MUITO ao longo do dia, podendo a pressão sistólica (aquela que o normal é 120) variar de 80 a 180mmHg em indivíduos saudáveis. Vamos de exemplo pra ficar mais fácil.
Ao dormir, em momento de descanso, quando a ADRENALINA BAIXA, é natural que o corpo reaja a isso, concorda ? Portanto, neste estado de relaxamento do organismo, a pressão tende a diminuir, podendo ficar bem baixinha (80×50, ou “oito por cinco”, por exemplo).
Já no outro extremo: ao correr ou ao sentir dor, por exemplo, já pensou a quantidade de esforço que todo organismo precisa para se sustentar? A ADRENALINA SOBE e com ela aumenta a contração do músculo cardíaco, provocando altos níveis de pressão arterial (180×100, ou “dezoito por dez”). Mas não por isso passarás a ter HIPERTENSÃO. Entendeu?
Vejamos a definição mais simples e clara de hipertensão arterial sistêmica: é a persistência de altos níveis pressóricos (> 140x90mmHg) por tempo prolongado por dias, semanas, meses em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos.
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PRESSÃO ALTAA hipertensão arterial é o aumento anormal – e por longo período – da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a doença também é chamada de pressão alta. O indivíduo é considerado hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo.
A hipertensão já atinge mais de 30% da população brasileira, e é considerava uma doença silenciosa, pois quando os sintomas aparecem, provavelmente ela já estará em fase mais avançada.
A hipertensão em sua grande maioria não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, como mudança de hábitos alimentares, redução do consumo de sal, atividade física regular, não fumar, consumo de álcool com moderação, e manter a consulta de rotina com seu médico cardiologista.