Em recente divulgação sobre o estado de saúde de Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, a mídia divulgou que o ex-jogador desenvolveu a Síndrome Edemigênica e por conseguinte: a necessidade de internamento hospitalar.
Mas o que é a tal SÍNDROME EDEMIGÊNICA?
SÍNDROME é o termo utilizado para designar um conjunto de sinais e sintomas. EDEMA é popularmente conhecido como inchaço.
Ou seja, a tal síndrome edemigênica é aquela em que os sinais e sintomas são provocados pelo extravasamento do líquido contido no plasma (o líquido que compõe o sangue e circula pelo nosso corpo).
Nesta situação patológica, portanto, há excesso de líquido nas pernas, no fígado, no intestino, no pulmão e a consequente disfunção destes órgãos.
MAS O QUE O QUIMIOTERÁPICO TEM A VER COM O “INCHAÇO GENERALIZADO”?
O rei do futebol estava sendo submetido a quimioterapia para tratamento de câncer de colón (intestino grosso), conforme também veiculado pela mídia.
O quimioterápico pode afetar diversos órgãos, dentre eles, fígado, rim e coração! Estes órgãos, quando afetados, podem ser a CAUSA desta síndrome.
O “inchaço generalizado” provocado por cada um desses órgãos tem mecanismos diferentes, mas no caso do coração, a insuficiência cardíaca provoca a má distribuição de líquido no organismo.
A característica da insuficiência cardíaca já discutimos algumas vezes aqui, mas os principais sintomas são: dificuldade de respirar e inchaço nas pernas.
MAS POR QUE INTERNAR?
Diante dos possíveis órgãos (nobres) comprometidos, a necessidade de internação hospitalar para investigação da causa da síndrome. Ao detectar a causa se estabelece o tratamento mais efetivo para a doença.