O uso de cigarro eletrônico aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação de cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro.
O vape ganha fama nas redes sociais com a falsa proposta de ser uma alternativa menos nociva que o convencional. A presença de elementos como a nicotina líquida, principal vilã dos efeitos colaterais ao sistema cardiovascular, está ali, o que fecharia a conta para explicar o número elevado de mortes por doenças cardiovasculares entre o público jovem depois que esse mau hábito virou moda.
Os cigarros eletrônicos expõem o organismo a uma variedade de elementos químicos gerados de formas diferentes. Uma pelo próprio dispositivo (nanopartículas de metal). A segunda tem relação direta com o processo de aquecimento ou vaporização, já que alguns produtos contidos no vapor de cigarros eletrônicos incluem carcinógenos conhecidos e substâncias citotóxicas, potencialmente causadoras de doenças pulmonares e cardiovasculares.
TABAGISMO PASSIVO
O tabagismo é um dos principais fatores de risco evitáveis e responsável por mortes e doenças, além da diminuição da qualidade de vida do cidadão e da sociedade. Não há nível seguro de exposição ao tabagismo passivo.
Assim como acontece com o cigarro convencional, não há um nível considerado seguro para o consumo de cigarro eletrônico. Ao contrário: o seguro é nunca consumir.