Talvez você não saiba disso, mas assim como nós, o coração vai perdendo um pouco do fôlego, dia a dia.
É um movimento contínuo que se confunde com o pulsar da própria vida: de batida em batida, o coração bombeia sangue para o corpo inteiro sem poder tirar folga ou vacilar um minuto sequer. São mais de 100.000 contrações por dia! Só que, depois de anos e anos nessa rotina, o peso da idade e algumas influências nocivas se fazem sentir.
SINAIS DE UM CORAÇÃO INCHADO
O coração passa a se esforçar mais para cumprir a labuta e, com o tempo, vai ficando um pouco mais rígido (conhecida como disfunção diastólica) e com desgaste em suas valvas (esclerocalcificação valvar), deixando de trabalhar como antigamente. Esta é a evolução natural da vida.
Porém, ao longo da vida, aqueles indivíduos que tem mais predisposição e se expõem a fatores agressores ao coração podem desenvolver a chamada insuficiência cardíaca, uma doença séria que afeta ao menos 4 milhões de brasileiros. Ela é conhecida popularmente como “coração inchado”.
De fato, o coração insuficiente geralmente tem suas dimensões aumentadas – o que justifica este termo popular. E aqui surge uma curiosidade: o tamanho do coração humano corresponde ao do nosso punho cerrado (mao fechada). Mas algumas condições patológicas podem fazer com que as dimensões atinjam até 3x o tamanho normal , como é o exemplo das doenças das válvulas do coração (sopro cardíaco), das coronárias (infarto), mordida de barbeiro (chagas), entre outras.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Os exames cardiológicos fornecem o diagnóstico mais detalhado para que o cardiologista avalie, junto com o histórico de saúde, o tratamento mais adequado.