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Começou mais uma edição do Big Brother Brasil. Sim, não podemos negar que é um programa de grande audiência e que mexe com as emoções. Mas o que isso tem a ver com o coração?
Emoções fortes, como a de torcer apaixonadamente e vivenciando altas doses de ansiedade e angústia podem sim colocar o coração em xeque.
As emoções fazem o cérebro ativar o sistema endócrino, sendo que cargas emocionais intensas – como nos momentos de grande apreensão, medo, ansiedade, angústia ou raiva – estimulam a liberação na corrente sanguínea de altas doses dos hormônios do estresse – nomeadamente, a adrenalina e o cortisol. E o coração sente diretamente esse impacto.
Dependendo da reação de cada indivíduo aos estímulos do meio ambiente, a sua frequência cardíaca poderá ultrapassar em duas vezes o seu ritmo normal em repouso. Assim, pessoas que já andam com o sistema cardiovascular numa zona de risco, muitas vezes, mesmo não sentindo sintomas no dia a dia, são pegas de surpresa por um infarto ao vivenciarem emoções fora do comum. Aí haja coração!
Por isso que pessoas que já andam num ritmo saudável (prática regular de atividade física, alimentação balanceada, livre de tóxicos) estão mais protegidas desses riscos.
Os exames periódicos (o “checkup“) podem agregar mais proteção ao detectar fatores preocupantes e geralmente silenciosos: como índices glicêmicos alterados, taxas elevadas de colesterol, hipertensão arterial etc. Ao detectar alterações, o paciente pode ser orientado e acompanhado para que tudo seja mantido sob controle.
Então, já agende seu check-up cardiológico porque o ano ainda reserva muitas emoções.